terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Glória Perez avisa que Sonia Braga entra em 'Salve Jorge' após passagem de tempo



Glória Perez avisa que Sonia Braga entra em 'Salve Jorge' após passagem de tempo - 1 (© Divulgação, TV Globo)
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sábado, 11 de agosto de 2012

Revoltados, índios vaiam e jogam ovo em Puccinelli durante carreata em Miranda


  Lidiane Kober
O governador André Puccinelli (PMDB) foi recebido, na tarde de sexta-feira (10), com vaias e com ovo em carreata na aldeia Moreira em Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande. Ele foi ao município, acompanhado do deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR), reforçar a campanha à prefeitura de Marlene Bossay (PMDB).

Segundo o ex-vice cacique da aldeia, Édnio Faria, os índios, insatisfeitos com o tratamento do governo, organizaram uma manifestação para reivindicar mais atenção do Executivo estadual, o que teria irritado o governador. “Um grupo de mulheres pendurou vários sacos vazios em uma árvore, em protesto ao corte do bolsa alimentação”, relatou.

Em resposta, Puccinelli teria desferido duros ataques ao grupo de senhoras e ameaçado cortar de vez os benefícios à aldeia. “Ele falou vários palavrões”, contou Faria. Diante das palavras de baixo calão, os índios teriam se revoltado ainda mais e intensificado as vaias. “E no decorrer da carreata, passaram a tacar ovo no governador”, acrescentou.

O clima esquentou ainda mais, segundo Faria, no momento que o caminhão, que transportava Puccinelli, passou próximo do candidato a vereador e ex-cacique da aldeia, Paulino da Silva. Na ocasião, o ex-cacique teria intimado o governador a descer do veículo para falar na sua cara os “palavrões”.

Em resposta, o governador teria feito gesto obsceno, levando Paulino a arremessar outro ovo em direção a Puccinelli. “Foi quando o governador se abaixou e o ovo acertou o deputado Arroyo”, disse Faria.

Discriminados

Cacique da aldeia Moreira, Valmir Nimbu atribuiu a manifestação dos índios contra Puccinelli à maneira como o governo trata a comunidade. “Estamos sendo discriminados”, afirmou. “Nosso governador tem cortado benefícios e ameaça não atender nossa aldeia com projetos habitacionais”, emendou.

O cacique ainda lamentou a reação de Puccinelli. “Ele, como governador do Estado, não deveria reagir a uma manifestação com agressões verbais e gestos obscenos, porque se alguém o vaia é porque alguma coisa está errada”, comentou. “Nosso povo está revoltado com ele”, finalizou. Na aldeia Moreira, segundo Nimbu, residem cerca de dois mil índios.



sábado, 28 de julho de 2012


Nova espécie de camarão do Pantanal foi reconhecida na Grécia e pode ser renda extra

  Éser Cáceres

Um tipo de camarão comum nas águas doces do Pantanal sul-mato-grossense foi reconhecido como nova espécie pela comunidade científica mundial em junho, durante um congresso na Grécia. O Macrobraqui pantanelense, como foi batizado o crustáceo, já tem perspectiva de aproveitamento econômico e foi identificado por pesquisadores da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Para provar que o animal, encontrado nas regiões pantaneiras de Aquidauana, Miranda, Rio Negro e Nhecolândia, faz parte de uma espécie com características distintas com relação aos outros camarões de água doce já catalogados, o grupo de pesquisadores e alunos da UEMS trabalhou nos últimos dez anos.

Ao contrário do que acontece com outras espécies que vivem em água doce, os machos do camarão pantaneiro são menores que as fêmeas.  Além disso, se desenvolve com formas, cores e tamanhos diferenciados de uma espécie comum na Amazônia, da qual foi considerado parte.

Os crustáceos do pantanal atingem, no máximo, 6 centímetros de comprimento e põem no máximo 400 ovos. Mas a principal distinção para classificação da nova espécie é a capacidade das larvas se desenvolverem em água completamente doce.

Segundo a pesquisadora, estudos morfológicos com adultos e larvas foram realizados em Aquidauana, na Alemanha e em Portugal, para confirmar que se trata de nova espécie.

“Com os avanços dos estudos, observamos que a espécie do Pantanal era uma nova espécie, enviamos materiais para uma taxonomista da Europa e a mesma identificou que realmente o camarão do pantanal é uma espécie nova, ao qual chamamos de Macrobrachium pantanalense”, diz a doutora em Aquicultura, Liliam Hayd, que conduz os estudos.

Renda extra

Agora, a viabilidade para a criação em cativeiro se tornou o foco dos estudos. Uma pesquisa em andamento no campus de Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande, já acompanha o ciclo reprodutivo e o desenvolvimento do camarão pantaneiro. A intenção é analisar os custos de criação e ainda o potencial de comercialização.

Apesar de resultados abaixo do esperado para se tornar carro-chefe em um projeto de aquicultura, a nova espécie poderia ser utilizada como cultura paralela aliada à piscicultura. Nestes casos, segundo os pesquisadores, o custo para criação do crustáceo seria praticamente zero e a produção seria uma fonte de renda alternativa.

Uems, Divulgação

Nova espécie de camarão do Pantanal se reproduz em águas totalmente doces

“Podem ser criados nos mesmos tanques dos peixes e podem se alimentar das sobras de ração. O camarão come tudo, inclusive as excretas dos peixes. Dessa forma, quando ele fizer a despesca, ele acabará tirando dois produtos ao invés de um, o camarão e o peixe", explicou Hayd. (Com informações do Agrodebate.com.br)