MidiamaxNews
Vinícius Squinelo
“Se eles ameaçarem ou atacarem, a comunidade vai revidar, estamos decididos nisso”, avisou o líder indígena Vahele, que comentou que mais índios chegam ao local a noite, “que é mais perigosa”, segundo ele.
Anteriormente o comerciante João Carlos Amaral Goes, dono da Estância Amaral, área de 620 hectares, afirmou que os fazendeiros não têm usado “armamento algum” e que os índios é que estariam portando “armas de fogo”.
“Estamos a mercê dos acontecimentos”, disse ele. Amaral afirmou que teme um confronto com índios. “Ontem apareceram por aqui um delegado e três policiais federais. Disseram para nós nos defendermos contratando segurança, só isso”, afirmou o fazendeiro.
“Aqui, quem pode mais vai chorar menos”, disse Amaral acrescentando que as autoridades tanto estaduais quanto federais estariam desprezando o risco de conflito envolvendo os índios. “Sei lá o que vai acontecer se um tiro vier de lá [índios]”.
Amaral afirmou também, por telefone, que sua área, a Estância Amaral, nunca pertencera aos índios e que não recebera proposta da Funai para vender a área.
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