Sexta-feira, 30 de Maio de 2008 | 11:30Hs
Carolina Acosta
Projetos desenvolvidos em propriedades rurais da região do Pantanal ajudam pecuaristas a desenvolverem um manejo que evite o ataque de onças aos bovinos e permite uma convivência harmoniosa com os felinos na região.
Esta convivência nem sempre foi boa e a matança de onças gerou reações de ONGs (Organizações Não-Governamentais) que atuam em defesa dos bichos. As ações punitivas e principalmente a própria conscientização dos pecuaristas estão mudando a condução destas questões.
Desde 2002 as onças cuja área de convívio compreende a fazenda San Francisco, em Miranda, são monitoradas. A propriedade tem 6 mil bovinos e no ano passado foram 20 ataques. O projeto identificou alguns hábitos que podem ajudar os pecuaristas da região a evitarem os ataques, segundo explica a Janaína Pickler, assessora técnica de Meio Ambiente e Assuntos Fundiários da Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul).
Uma conclusão do projeto, por exemplo, é que o felino ataca com mais facilidade animais de até 12 meses e que não avança mais de 200 metros após a mata. Sabendo disso, o pecuarista pode concentrar os bezerros mais ao centro da propriedade e prevenir o rebanho.
A pedido do pecuarista, também está sendo desenvolvido o monitoramento na Fazenda São Bento, de Corumbá. Os trabalhos nesta propriedade ainda estão e andamento e podem trazer resultados diferentes, já que a região tem outras características.
site: campograndenews